A Dra. Adélaïde Hautval era uma psiquiatra francesa, protestante fervorosa. Em abril de 1942, ela foi capturada quando tentava se infiltrar pela fronteira no território ocupado da França de Vichy, para participar do funeral de sua mãe. Na prisão, por ter protestado contra o tratamento recebido pelos prisioneiros judeus, ela foi enviada para o campo de Birkenau. No campo, fizeram-na trabalhar como médica e ela sempre tratava com grande devoção as prisioneiras judias, que a chamavam de “anjo”. Posteriormente foi enviada para trabalhar no bloco das experiências médicas, onde ela prestava atendimento médico aos prisioneiros judeus, tendo-se recusado a cooperar com as experiências médicas nazistas. A Dra. Hautval foi nomeada “Justa entre as Nações” em 1965.

 

 "Neste lugar, estamos todos sentenciados à morte. Comportemo-nos como seres humanos enquanto estamos vivos”.